CARTOGRAFIA
A.V.C.
CASA
DESENHE UM OBJETO IMPORTANTE DA SUA CASA
Objeto: Copo da Mãe
Um dos objetos que me veio à mente quando foi sugerida essa atividade foi um copo que eu escondi, e não via há quase 5 anos. Esse copo, que foi representado na aquarela ao lado, era o copo que minha mãe utilizava no final da sua vida. Ele foi comprado por ser mais fino e leve que os outros, já que ela não tinha mais forças nas mãos e braços para segurar algo maior ou mais comum. O copo foi escondido tanto para não ser mais usado e não haver chances de ser quebrado quanto para que as memórias de um momento tão difícil não voltassem toda vez que eu fosse pegar algo para tomar uma água.
JANELA
Uma janela para meu ateliê remoto, que fica de frente para uma janela.
Exercício: imitando Pejac, fazer um desenho na janela.
Enquanto os exemplos eram inspiradores e otimistas, tentei fazer algo inspirador para o pessimismo.
FINAL:
VEM, METEORO!
MUSEU
O MUSEU DO QUARTO DA TALITHA
Pensando no museu de Camille Claudel, que ao invés de apenas celebrá-la parece reforçar todos os horrores pelos quais ela passou em vida, resolvi criar o meu museu no mesmo estilo.
CONSERVAÇÃO
Arte efêmera
Talinda Cupcakes confeiteira e Talitha B. artista colidem.
H.H.
Nosso futurismo é passadista, com revisões históricas falsificadas, nostalgia autoritária, guerra à liberdade individual, devoção ao Estado, crença em teorias anticientíficas e mitos religiosos, no poder das armas e do militarismo, confirmando a máxima do professor Pedro Malan: “No Brasil até o passado é incerto.”
Ao se observar a violência da dominação espanhola e do colonialismo pode-se pensar que seria o suficiente para o apagamento total cosmovisão andina; mas as representações continuaram dentro do sincretismo das obras cristãs seguintes e persistiram para serem estudadas até hoje. Não se mexe com uma cultura tão grande e forte.
A HERESIA DAS QUADRINISTAS MULHERES
Cildo Meirelles tentou atingir o público e popularizar suas críticas à ditadura passando essas mensagens pela massificação de objetos corriqueiros. Hoje, o “viral” é virtual, e a crítica vem muito de quadrinistas e chargistas de dentro do instagram – a plataforma visual de maior alcance atualmente.
Nesse grupo, pensando na “História Herege”, as quadrinistas e chargistas mulheres se destacam: sendo minorias dentro de um campo absurdamente machista, muitas vezes são suas as artes mais visualizadas, e as críticas mais inteligentes e contundentes. Ao lado, alguns exemplos das artistas Helô D’Angelo, Maíra Colares, Mari Santtos, e Carol Ito, que coordena uma página com várias postagens políticas de mulheres cis e trans e pessoas não-binárias, o Políticas HQ.